Infinito momentâneo
Chegou em casa e se desfez de tudo que não lhe soava bem. Tudo o que era áspero e ácido. Atirou ao chão todas as pseudoafirmações que talvez em tempos longínquos houvessem sido suas mais concretas certezas.
Vestiu-se de estrelas e com elas brilhou a noite de lua cheia que outrora iluminara sua silhueta em meio a tantas promessas inúteis.
Pintou no dia que havia se deitado há muito a sabedoria que adquirira.
E jogou-se em uma outra dimensão; o seu infinito. Mergulhou no mar que mais gostava (e que tantas vezes temia): sua alma.
Agora via-se completa. Continha em si o suficiente. A fórmula que necessitava.
Abriu um sorriso e se lembrou o quanto era bom dar risada.
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Vestiu-se de estrelas e com elas brilhou a noite de lua cheia que outrora iluminara sua silhueta em meio a tantas promessas inúteis.
Pintou no dia que havia se deitado há muito a sabedoria que adquirira.
E jogou-se em uma outra dimensão; o seu infinito. Mergulhou no mar que mais gostava (e que tantas vezes temia): sua alma.
Agora via-se completa. Continha em si o suficiente. A fórmula que necessitava.
Abriu um sorriso e se lembrou o quanto era bom dar risada.
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Gostei muito das escolhas das palavras. Da sua performace no texto. A maneira de envolver, foi brilhante. Digna de elogios. Muito bom querida. Tenho saudades, te espero no meu blog... Com carinho!
ResponderExcluirquase escrevendo isso na parede do meu quarto. Quase.
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