Sobre a autora



Procurei (inutilmente, como de esperado) milhares formas de me descrever e continuo sem saber nem como começar. Acho que é por isso que a palavra "inconstância" me define perfeitamente. Não paro muito tempo com a mesma ideia na cabeça e certas opiniões minhas mudam como muda o vento.
Como se já não bastasse isso, sou também explosiva. Não aguento ficar quieta quando vejo algo que me desconserta. Não consigo ficar meio minuto de boca fechada e sou péssima em disfarçar minha [não tão mínima] timidez.
Por isso escolhi Explosão de vento. Penso que muitas coisas seriam melhores se todas as pessoas conseguissem dosar a quantidade de vento que despejam por aí e explodissem mais vezes, se necessário.
Sou muita coisa ao mesmo tempo e Carolina demais para querer ser diferente disso.
Amanheci em 19 de outubro de 1996 e, por um cordão umbilical enrolado no pescoço, quase não estaria aqui para escrever estas palavras. Cresci numa cidadezinha mineira chamada Mutum. Aos 14 me mudei para a casa de meus avós, em Governador Valadares, com o objetivo de estudar, que é basicamente o que eu faço atualmente. Criei o blog em julho de 2010 depois da minha primeira desilusão amorosa (não sei se podemos chamar assim) e desde então sempre usei a escrita como terapia e passatempo preferido.
Alguns textos guardo só para mim, outros deixo aqui. Espero que gostem!

"E que fique muito mal explicado
Não faço força para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado..."



Escrevi a descrição anterior aos 16 anos. Passados alguns anos, já não sou mais tão inconstante (pra ser sincera, acho que nunca fui).
Foram muitas mudanças de lá pra cá, uma faculdade e incontáveis explosões de vento. Hoje compreendo muito bem que um cordão umbilical enrolado no pescoço não é um risco assim tão grande ao nascimento. As desilusões amorosas continuaram e, embora a escrita seja mesmo uma doce terapia, há muito tempo não me dedico mais a ela.
Guardo este blog com um carinho especial pela pessoa que fui e pela pessoa em que me transformei, certa de que aqui estão gravados pequenos trechos de sentimentos sinceros que desde então me acompanham.
Como eu muito bem disse aos 16:
Sou muita coisa ao mesmo tempo e Carolina demais para querer ser diferente disso.

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